quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Farsa da União do Vegetal


A farsa da UNIÃO DO VEGETAL
       Devemos chamar de seita, religião, filosofia ou culto satânico? Tudo que acontece nos encontros não se comenta, ninguém pode falar o que se passa durante as sessões. Sabemos apenas da ingestão do chá chamado Osaka que vicia, causa dependência e é alucinógeno, deixando as pessoas transvariando e sem discernimento, ficando a mercê de todo acontecimento macabro ou ilícito.
Principalmente o ser feminino que pode até ser violentado, mas como estará sob o efeito do Osaka, não tomaria conhecimento ou acharia normal. Em um dos meus plantões, em um determinado hospital, presenciei a internação de uma paciente, cujo motivo pelo qual ela estava ali era esta obsessão fanática pela tal seita e o chá que a levara a loucura, manchas roxas na parte interna de suas coxas. Fica muito difícil você imaginar outra coisa, ou talvez esta seja a única resposta para as minhas interpelações, mas o que me pareceu foi que ela em um de seus delírios alucinógenos tenha sido molestada.
 O grande problema é que existem pessoas com o futuro promissor que adentram nesta roubada e a defendem até a morte, visto já se ter notícias, inclusive matéria de jornal, de jovens se suicidando quando da ingestão do tal chá.
 É como se lhes fizessem uma lavagem cerebral tornando as pessoas cegas, de forma que apenas eles têm visão e resposta para tudo através do chá que proporciona um efeito ilusório.
O efeito deste chá é tão devastador que os pacientes, mesmo internados e sem condição de alta, ficam implorando pelo chá para fazerem a limpeza interna e ficam pedindo alta para a tal reunião. De acordo com os seguidores, a reunião consagra e liberta e as alucinações apresentam os problemas de forma diferente. As primeiras ingestões do chá causam náuseas e vômitos, mas de acordo com o mestre, como assim é denominado, quando se vomita está-se fazendo a limpeza orgânica.
Existem muitas perguntas sem resposta em minha cabeça.
Por que, como toda religião, que se busca e se louva a Deus, isso não é aberto ao publico? Por que só é permitido freqüentar esse lugar, se passar por uma entrevista, e se for aceito?
Por que se autodenominam de Centro Espírita, se no espiritismo não existem rituais, e, principalmente, com algo que torna as pessoas viciadas, nem tampouco, pré-requisitos para freqüentar?
Por que as pessoas são proibidas de comentarem sobre o que se passa lá dentro?
Por que os encontros são quinzenais?
O efeito deste chá é de quinze dias?
Por que os integrantes têm que chamá-los de mestre? Na minha humilde visão, somente Jesus Cristo poderá ser chamado de mestre, uma vez que aqui veio para ensinar-nos o Amor.
Por que nossas autoridades ainda não tomaram uma medida drástica?
Se a maconha é denominada droga e sabemos que é natural por produzir efeitos alucinógenos, como as autoridades permitem que este chá seja legalizado, quando centenas de pessoas estão causando sofrimento a familiares, parentes e amigos? 
Posso imaginar o que passa na cabeça de um pai quando vê seu filho iludido por uma seita que vai destruí-lo.
Semana passada eu presenciei um jovem rapaz de 16 anos dando entrada no Hospital Geral de Fortaleza por overdose do chá. Segundo o pai do paciente, no auge do desespero, “caso o filho chegue a óbito, os mentores da seita pagarão com a vida”. Esta é a atitude revoltada de qualquer pai que ame seu filho.
O vicio
Quantas famílias já terão sido destruídas por causa desta seita? Jovens que entram em conflito psicológico e acabam dando entrada em hospitais psiquiátricos, pais de famílias que se deixam levar pelos efeitos produzidos por este chá e acabam se tornando negligentes com as pessoas que dependem dele.
É incrível como o nome pode até mudar, mas os efeitos são os mesmos e a destruição é o objetivo. Das drogas que já existem, a única que podemos dizer que seja natural é a maconha, e seus efeitos se equiparam aos do chá por ser natural, ou seja, sabemos apenas o que eles fazem questão de explanar na internet, porque tudo aquilo que possa denegri-los é omitido e se no tal chá existe algum composto químico eles com certeza não iriam revelar.
O chá
Mistura do cipó mariri e o arbusto chacrona, ambos cozidos produzem o chá chamado de “OASKA”. As primeiras ingestões causam náuseas e vômitos, na consecutividade, além de tornar-se dependentes, passam a sofrer os sintomas alucinógenos.  Quando atingem o ápice do efeito eles chamam de burracheira o que nas drogas denominamos de lombra. E nesta dita burracheira eles adquirem um sentimento de plenitude e onipotência e as alucinações são chamadas de “MIRAÇÕES”, pois de acordo com eles, o chá é um instrumento de justiça divina.
Aí formulo algumas perguntas.
Como algo que causa lombra, alucinações, delírios e devaneios podem ser intitulados de instrumento divino? E como o poder de Deus irá se manifestar em uma pessoa supostamente drogada?

Não fique indiferente a destruição de tantas pessoas.
Se você conhece algum caso relacionado a este assunto, deixe seu comentário.